2 de setembro de 2011

Delegado Gilmar Antonio Bonamigo

Delegado Bonamigo afirma que por falta de funcionários, a Delegacia precisa ficar fechada  quando é necessário fazer trabalho externo.

Em entrevista ao Luzerna em Blog, o Delegado Gilmar Antonio Bonamigo relata um panorama sobre a criminalidade em Luzerna, confira:


Luzerna em Blog: Qual o número de ocorrências registradas em média na Delegacia?
Delegado G. A. Bonamigo: Em média, são registradas de 30 a 40 ocorrências por mês, mas na maioria, não são crimes, dizem respeito a perda de documentos, registro de sinistros em automóveis ou propriedades.  O índice de criminalidade de Luzerna é considerado muito baixo. O caso do assassinato de Andressa Hols foi um caso isolado, na história de Luzerna não há outro igual. E podemos passar o registro dos crimes registrados na delegacia, pois a Polícia Civil age somente a partir do boletim de ocorrência, diferente da Polícia Militar que faz um trabalho ostensivo e de prevenção à criminalidade.


Luzerna em Blog: Que tipo de ocorrências acontecem em Luzerna
Delegado G. A. Bonamigo: São pequenos furtos ( 3 a 4 por mês), ameaças e violência doméstica, embora a violência contra a mulher não é registrada há um ano na Delegacia.


Luzerna em Blog: Qual a estrutura da Delegacia hoje?
Delegado G. A. Bonamigo: Hoje temos falta de funcionários na Delegacia, por este motivo, quando é preciso fazer trabalhos externos, como investigação, a Delegacia precisa ser fechada. Isso por causa de férias e licença dos funcionários lotados em Luzerna, que são quatro. Um dos trabalhos frequentes da delegacia é a emissão de carteira de identidade, que por lei hoje é emitida pelo IGP, Instituto Geral de Perícias, que funciona em Joaçaba ao lado da Delegacia, na Rua Tiradentes. Em breve, os luzernenses também terão que se dirigir ao IGP para a confecção das carteiras de identidade.


Luzerna em Blog: E com relação ao combate ao tráfico e uso de drogas, quais os maiores problemas de Luzerna?
Delegado G. A. Bonamigo: O último traficante em Luzerna foi preso em dezembro, mas a Delegacia faz um trabalho de combate, pra isso precisa que a comunidade passe informações. A partir da informação a Polícia Civil pode investigar. Com relação aos usuários, pela legislação atual não podem ser presos, são encaminhados à justiça para responder a processo e pagar uma multa. Fazemos parte do COMEN, Conselho Municipal de Entorpecentes, que faz um trabalho educativo e de orientação.